terça-feira, 16 de abril de 2013

AMPARO LETRADO

Penso muito pouco,
quando marco
marca a tentação.
Vejo que se for
que seja pouco
quando falta opinião.

Passo sempre louco,
quando passo,
longe do meu coração.
A mente sofre,
quando vê razão distante,
no horizonte,
longe da opinião.

Aberto como poucos,
tento ser direto, protelo,
as obras modernistas.

Amante do início,
sou a luz do meio,
meio do improviso.
Chego alegre ao fim, pois
despedir de mim,
é despedir do fim.

Ricardo P. Magalhães.

domingo, 7 de abril de 2013

SOBRE A GUERRA EXTERIOR (POLÍGRAFO BÉLICO)

Não se enganem!
Posso estar ‘calado’, falando menos, coisa assim.
Mas, em nada, quer dizer que não vejo o que acontece.
E, sim, tenho uma opinião sobre tudo o que ronda por fora dessas paredes.
Não me finjo de idiota.
Só acho que o embate, nem sempre, vale a pena.
Não negocio minha vida por um prato de lentilhas,
Em nada me interessa a venda de caráter,
E a dissimulação de amizade.

Me calo para não ferir,
Para evitar o desgaste em meio à tempestade,
Na hora certa, falarei daquilo que creio.
No tempo exato, hei de expressar o fio de minha esperança.
Por enquanto, só baixei as armas no campo de batalha,
Dei o cessar fogo interior e me refugiei.
Aprendi com os grandes generais:
Não se precisam de tantas balas para vencer uma guerra (…)
Precisam-se, somente, de paixão pela causa e estratégia bem montada.
Agora é tempo de estruturar.
Fazer planos, alicerçar fundamentos.
Mas, ainda assim, não pensem que não vejo o que me cerca, é o que peço;
Não se enganem!

Gustavo HG Costa.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

UM MOTIVO PRA SORRIR


Isso quero,
Desejo,
Na verdade, preciso.
Um motivo que seja…
Não é pedir demais.
Uma razão, talvez,
Para que as lágrimas nesses olhos,
Sejam, dessa vez por alegria.

Um motivo pra sorrir.
É isso que peço,
Na verdade, clamo,
Aspiro,
Anelo.

Lucas do Sobral e Mattos.