sábado, 8 de março de 2014

DESTINO

Sem ti, o que faço?
Pra que dar passos,
Se agora a alma não precisa de rumo?
Tu és meu norte,
O porquê da longa viagem.
E aqui estou…
Ao teu lado toda dor se esvai.
És o sentido
Para onde sopram, os ventos,
O destino de meu peregrino existir…

Sem ti, sou barco sem remos,
Pleno não senso,
Sombra de um futuro bom que não vai chegar.
Existir sem ti…
Incompreensível sofrimento
Que, te tão amargo,
Seca a boca, molha os olhos…
És causa e efeito…
Motivo desse pobre navegante

Ir tão longe para ser feliz.

Gustavo HG Costa.