quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

FRATURA EXPOSTA

Estou tão farto de tua existência.
Até o teu silêncio incomoda…
Tua vida,
Tua doença,
Tua morte,
Ou qualquer coisa
Que possa se chamar de tua.

Teu violão desafinado,
Ou a música que só você acha de bom gosto
O desgosto,
O desrespeito,
O fôlego que te dá
Mais uns segundos para viver…

Tudo isso me destrói por dentro.
Meu intento é voltar no tempo,
Apagar-te,
Dar-me ar…
Escrever algo por cima
Do momento que primeiro te vi.

Desprezo, agora, é o que, de mim tens.
Nego dar-te, de novo, ouvido,
Razão,
Resposta.
“Isso não é uma escolha,
É uma fratura exposta”

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